Consultoria educacional: o que ela pode fazer pelas instituições de ensino?
O trabalho dos dirigentes e docentes universitários é extremamente complexo, já que precisam desempenhar diferentes funções e ter uma boa visão do que acontece na instituição. Com um número crescente de estudantes, também aumenta o número de horas que os profissionais precisam dedicar para atender todas as turmas.
Em meio a essa rotina agitada, pode faltar tempo – e instrução – para saber o porquê e como aquela instituição de ensino superior pode evoluir para melhor. É nesse contexto que as consultorias da Qstione e da Ciência e Ação encontram seu espaço de atuação.
Qual a finalidade de uma consultoria educacional em avaliação da aprendizagem?
Para auxiliar os profissionais da comunidade acadêmica, que precisam lidar diariamente com um extenso campo de fatores e, infelizmente, não possuem tanto tempo para se aprofundar cientificamente em questões de estratégia, educação, pedagogia e didática, nasceram as consultorias educacionais.
“O sucesso de uma IES (instituição de Ensino Superior) só é possível se os seus dirigentes conseguirem compreender que a Gestão da Aprendizagem é imprescindível no mundo da formação por competências e que esse novo conhecimento não chegará magicamente ao dia a dia da IES. Ele precisa ser produzido internamente - o que demanda muito investimento e tempo de pesquisa - ou adquirido de quem já tem um modelo cientificamente e operacionalmente estruturado”, afirma Alexandre Nicolini, Presidente da Ciência e Ação Ecossistemas Educacionais.
Por que contratar uma consultoria educacional para avaliação da aprendizagem?
“Uma boa consultoria educacional vai conseguir transferir e customizar metodologias sobre quando e como avaliar a aprendizagem, categorizando devidamente os saberes entregues pela educação, pedagogia e didática - que não são sinônimos! Esses três elementos devem estar claramente diferenciados - e integrados - tanto no PPC (Projeto Pedagógico de Curso) como nas estratégias para avaliar se ele está sendo, de fato, cumprido com sucesso”, afirma Nicolini.
O entrevistado conta que, nos seus 25 anos de atuação no Ensino Superior, viu surgirem diversas opções de consultoria educacional, cada uma com um propósito diferente. A maioria, no entanto, baseia suas orientações na trajetória de ex-dirigentes, o que é arriscado, por ser um contexto pouco generalizável e bastante limitado aos condicionantes dos clientes.
Logo, ao contratar uma consultoria educacional, os gestores devem priorizar aquelas que trazem abordagens específicas, alinhadas ao SINAES (Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior) e ao ENADE (Exame Nacional de Desempenho) – preceitos recentes e desconhecidos para a maioria dos dirigentes, porém dominados por essas empresas.
Existe um momento mais favorável para a contratação?
“O momento certo é determinado pela tomada de consciência pela IES de que ela deseja alcançar resultados mais ambiciosos que valorizem sua marca e sua importância na sociedade, mas percebe que não tem os métodos adequados, não sabe como encontrá-los nem dispõe do tempo necessário para produzi-los”, aponta Nicolini.
Esse tipo de insight pode acontecer em diferentes fases de amadurecimento, estruturação e experiência da instituição. Algumas, mesmo já tendo evoluído os seus sistemas de avaliação da aprendizagem, percebem uma estagnação no seu crescimento. Enquanto isso, outras estão ameaçadas pela concorrência crescente e precisam, urgentemente, de novos conhecimentos e melhores resultados.
Como funciona a consultoria educacional oferecida em conjunto pela Qstione e pela Ciência e Ação?
Ao serem apresentados por clientes em comum, Alexandre Nicolini e Fabrício Garcia (CEO da Qstione) perceberam que a sua atuação conjunta poderia acelerar ainda mais o resultado das instituições de ensino. Logo nas primeiras reuniões, eles notaram que as atuações das duas consultorias têm focos distintos para a avaliação da aprendizagem, mas são incrivelmente complementares.
“Nos últimos anos, a Qstione tem se dedicado a desenvolver toda uma tecnologia inovadora para a produção de coleta de dados sobre aprendizagem dos nossos estudantes, parametrizando o processo de produção de avaliações, tornando-o mais fácil para os docentes e permitindo que os dirigentes possam acompanhar, de forma detalhada, os resultados obtidos pelos estudantes. Essa é a matéria-prima mais importante para o acompanhamento da avaliação da aprendizagem por competências.
Já na Ciência e Ação o foco é desenvolver metodologias para formar os atores da comunidade acadêmica, de forma que eles compreendam que a avaliação da aprendizagem no século XXI está se aproximando da Ciência de Dados! Desenvolvi todo um currículo de aprendizagem prático e fundamentado com 18 formações integradas para que pró-reitores de ensino, pesquisadores institucionais, coordenadores de curso, membros de NDE, professores, tutores e estudantes possam desempenhar melhor seu papel e entregar melhores resultados tanto no ENADE como OAB, Testes de Residência e concursos públicos”, diz.
O resultado não poderia ser diferente: os clientes em comum de Nicolini e Garcia deram um salto enorme nas avaliações padronizadas. A diferença é nítida quando comparados às instituições que não tiveram o suporte das duas empresas.
“A união da tecnologia da Qstione com a metodologia da Ciência e Ação é muito eficaz, além de dar acesso a uma comunidade crescente de IES que estão passando simultaneamente pela experiência e estão felizes de compartilhar suas experiências e acelerar mais ainda os resultados. Essa sensação de pertencimento é incrível!”, finaliza Nicolini.