Como ir além das notas e realizar uma boa avaliação de aprendizagem?
Os professores têm o desafio de construir avaliações que solicitem os conteúdo e objetivos de aprendizagem descritos nos planos de ensino, garantindo a coleta de dados acerca do desempenho acadêmico dos estudantes.
Por que as provas são aplicadas?
Nesse contexto, é essencial que o profissional se lembre do verdadeiro objetivo das avaliações: conferir o progresso do estudante e detectar as eventuais lacunas de aprendizagem. Portanto, uma prova evidenciará se há indícios da aquisição de habilidades e conhecimentos específicos, que foram trabalhados em sala de aula.
Logo, a realização das avaliações não é uma mera formalidade, mas, sim, um método de pesquisa – parte indispensável para o processo de aprendizagem. No exame, tanto os estudantes quanto os docentes (e até a instituição de ensino) podem observar um reflexo do seu trabalho e encontrar caminhos para melhorá-lo.
Como ir além das notas e realizar uma boa avaliação de aprendizagem?
Para realizar uma avaliação de aprendizagem significativa, em que o foco não é a nota em si, os professores devem se preocupar em elaborar provas de alto nível. Para isso, trazemos algumas dicas:
1. Ter em mente que os objetivos de aprendizagem são os principais norteadores da avaliação
Lembrar dos objetivos de aprendizagem que norteiam a disciplina é o primeiro passo para elaborar uma avaliação coerente. Por definirem metas e habilidades a serem alcançadas pelas turmas, eles orientam o que será cobrado nas avaliações.
2. Construir bons enunciados
Os enunciados são o fio-condutor entre o estudante e a prova. Para elaborá-los de forma clara, é recomendado seguir uma estrutura: (1) contextualizar a questão; (2) desafiar o aluno com uma situação-problema, (3) dar um comando claro e, por fim, (4) oferecer todas as instruções necessárias para resolver o que se pede.
3. Fazer alternativas que exijam raciocínio e justificativas
Em provas de alto nível, todas as opções de resposta devem parecer plausíveis de marcação – exigindo um raciocínio do aluno. Refletindo, ele deve ser capaz de achar as falhas em cada opção de resposta sem margens para dúvidas ou contestações.
Além disso, o processo de avaliação não é uma via de mão única. Por isso, deve haver uma devolutiva para o estudante, a fim de estabelecer a melhoria contínua e a autorreflexão. Nesse momento, o professor pode indicar o porquê de uma alternativa ser a correta e as demais estarem erradas. Com essa clareza, a pessoa identifica seus próprios erros e solidifica o conhecimento.
4. Dosar o nível de dificuldade e pontuar as questões de forma equilibrada
O nível de complexidade dos itens deve ser determinado pelos próprios objetivos de aprendizagem específicos delineados no currículo.
5. Promover uma rede de preparação para as avaliações
Além de ministrar o conteúdo, o professor precisa prestar assistência ao estudante na preparação para a avaliação. Para isso, vale investir em listas de exercícios e simulados que se assemelhem ao exame, além de estar disponível para tirar dúvidas. Afinal, o estudante precisa estar acostumado ao modelo de avaliação. Caso contrário, teremos mais um fator interferente do resultado da avaliação, o modelo.
Para facilitar o processo, todos esses passos podem ser automatizados com o uso da Plataforma Qstione. No geral, uma avaliação de aprendizagem auxilia diretamente a gestão educacional. Ela possibilita o conhecimento da realidade dos estudantes da instituição com a posse de dados e indicadores que só podem ser extraídos com a sua realização, contribuindo para a tomada de decisões mais assertivas.