Avaliando estudantes em uma IE
Questione a forma como a sua IE avalia os estudantes
É público e notório que os índices educacionais de desempenho das instituições de ensino brasileiras são baixíssimos. Este fato é refletido nos resultados dos nossos estudantes, em avaliações nacionais e internacionais como PISA, ENEM, ENADE, IDEB, e etc, atingindo todas as esferas da educação brasileira, da educação básica ao ensino médio e superior.
É não é difícil entender os motivos deste desempenho tão baixo. Basta verificarmos o processo de gestão pedagógica adotado pela maioria das instituições de ensino no Brasil, onde as decisões acadêmico-pedagógicas são tomadas sem o conhecimento adequado da realidade acadêmica da própria IE, e onde quase sempre faltam dados estatísticos que sirvam como indicadores para avaliar o resultado dos estudantes. Desta forma, os escassos recursos destinados à educação são utilizados de forma inadequada, partindo de decisões falhas, tomadas com base em achismos e sob meras percepções.
Os anos de experiência trabalhando como professor, e em cargos de gestão acadêmica, me fizeram crer que a tomada de decisão no âmbito da gestão acadêmica deve ocorrer à luz de dados estatísticos, e de evidências que possam traçar o perfil pedagógico dos professores e dos estudantes. É necessário identificar as lacunas do conhecimento, as áreas temáticas mais deficitárias, e indicar as carências cognitivas de cada estudante.
Neste contexto, as avaliações cognitivas devem ser encaradas como ferramentas de coleta de dados e evidências, e devem ser aplicadas com objetivos específicos, coletando informações que irão compor uma análise macro-acadêmica do aluno. Tais informações, quando analisadas e utilizadas como referência no processo de tomada de decisões das instituições de ensino, se tornam uma poderosa ferramenta de gestão, que pode reduzir custos e otimizar ações pedagógicas.
O que dá ritmo ao processo de ensino são as avaliações, que devem ser sistematizadas, contínuas, cumulativas e articuladas entre si, inclusive entre tipos de avaliações metodologicamente diferentes. Por definição, a avaliação acadêmica deve ser um processo, e não um evento isolado. Adicionalmente, a análise dos resultados das avaliações definirá o próprio modelo de avaliação, além de nortear os métodos didático-pedagógicos adotados pelos professores. A avaliação deve ser formativa, mesmo quando o intuito da sua aplicação for prioritariamente diagnóstico.
A cada etapa do processo de ensino, a avaliação deve, de forma cumulativa, gerar indicadores que possibilitem, no mínimo, a identificação das habilidades cognitivas e conhecimentos retidos até o momento da sua aplicação. Estes dados devem ser registrados e comparados com novos dados, obtidos a posteriori a partir de avaliações futuras, pois é impossível fazer análises comparativas sem resultados anteriores referenciáveis. Lembre-se, aferir a evolução acadêmica do estudante é o principal objetivo de qualquer processo avaliativo.
Avaliando estudantes em uma IE
A estruturação dos testes cognitivos sobre bases metodológicas, a análise dos resultados após a avaliação, e o processamento das informações são grandes desafios para qualquer instituição de ensino. Por isso, trabalhamos no desenvolvimento de ferramentas tecnológicas que permitem a implantação de um modelo de avaliação focado em resultados. Assim, a equipe pedagógica e os professores das IE podem se dedicar ao que é mais importante: ao planejamento e à tomada de decisões. O trabalho e manuseio operacionais dos processos avaliativos é realizado pelas nossas ferramentas.
Nossa plataforma auxilia os professores na estruturação das avaliações cognitivas de acordo com a Taxonomia da Aprendizagem, gerando provas metodologicamente padronizadas, e corrigindo eletronicamente todas as avaliações, mesmo as impressas em papel. Além disso, é possível fazer a análise do resultado das avaliações a partir das estatísticas geradas após a correção de cada avaliação. Desta forma, os professores e a equipe pedagógica podem tomar decisões baseadas em dados estatísticos fidedignos, resultando em ações pedagógicas efetivas para a melhoria do desempenho acadêmico dos estudantes.
Quem sabe em um futuro próximo, todas as escolas, faculdades e universidades terão acesso a ferramentas como a nossa. Então, finalmente teremos uma educação de alta performance, na qual as decisões pedagógicas serão centradas nos resultados dos estudantes. Até lá, nós, apaixonados por educação, ainda teremos bastante trabalho pela frente.